A Internet precisa ser uma rede de comunicação livre, democratizou o acesso à informação e garantiu a diversidade cultural na rede.
Reduziu distâncias, rompeu barreiras e facilitou a disseminação da informação onde isso incomoda grandes grupos econômicos, políticos que tem o RABO PRESO e tem medo que suas mazelas venha a público.
Sarkozy tentou aprovar um projeto de lei na França para bloquear as redes P2P e tornar suspeitos de praticas criminosos os usuários. Foi derrotado.
Senador Azeredo quer fazer algo pior no Brasil, tendo como objetivo criminalizar pratica cotidianas na internet, tornar suspeitas as redes P2P, impedir a existência de redes abertas, entre outros absurdos. O Projeto coloca em risco a privacidade e a liberdade dos usuários da internet.
Como desculpa de sempre é o crime e a pedofilia e estão tentando tapar o sol com a peneira, porque será que o Senador está tão preocupado em aprovar o AI5 DIGITAL?
(Trecho extraído do site Conversa Afiada)
Também conhecido como “AI-5 digital”, uma referência ao Ato Institucional nº 5 que o regime militar baixou em 1968 para fechar o parlamento e acabar com a liberdade de expressão, o PL permite violar os direitos civis, transfere para a sociedade a responsabilidade sobre a segurança na internet que deveria ser das empresas e ataca a inclusão digital.
Conheça os principais pontos do projeto do Azeredo.
1. Quebra de sigilo
Ironicamente, o PL do parlamentar ligado ao partido que se diz vítima de uma suposta quebra de sigilo nas eleições, determina que os dados dos internautas possam ser divulgados ao Ministério Público ou à polícia sem a necessidade de uma ordem judicial. Na prática, será possível quebrar o sigilo de qualquer pessoa sem autorização da Justiça, ao contrário do que diz a Constituição.
2. Internet para ricos
Azeredo quer ainda que os provedores de acesso à Internet e de conteúdo (serviços de e-mail , publicadores de blog e o Google) guardem o registro de toda a navegação de cada usuário por três anos, com a origem, a hora e a data da conexão.
Além de exemplo de violação à privacidade, o projeto deixa claro: para os tucanos, internet é para quem pode pagar, já que nas redes sem fio que algumas cidades já estão implementando para aumentar a inclusão digital, várias pessoas navegam com o mesmo número de IP (o endereço na internet).
3. Ajudinha aos banqueiros
Um dos argumentos do deputado ficha suja reeleito em 2010 – responde a ação penal por peculato e lavagem ou ocultação de bem –, é que o rastreamento das pessoas que utilizam a internet ajudará a acabar com as fraudes bancárias. Seria mais eficaz que os bancos fossem obrigados a adotar uma assinatura digital nas transações para todos os clientes. Mas, isso geraria mais custos aos bancos e o parlamentar não quer se indispor com eles.
O que acontece agora?
Atualmente, o “PL Azeredo” tramita na Câmara de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática da Câmara e aguarda a posição do relator Júlio Semeghini, do PSDB-RJ.
A má notícia é que foi esse deputado que garantiu, em outubro de 2009, que o projeto aguardaria o desenrolar dos debates para seguir tramitando. Mas, Semeghini fez o contrário do prometido e tocou o projeto adiante.
Não podemos ficar parados, precisamos agir para que ABSURDOS como esse não aconteçam na calada da noite.
Apoie a petição que esta pronta desde 2008 e já conta com quase 160 mil assinaturas, queremos chegar a 200 mil para entregar a Dilma
http://www.petitiononline.com/veto2008/
Fonte: http://soumutirao.blogspot.com/2011/01/internet-precisa-ser-uma-redede.html